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Tag Archives: poema
Fevereiro – Matilde Campilho (2014)
Escute só, isto é muito sério. Anda, escuta que isso é sério! O mundo está tremendamente esquisito. Há dez anos atrás o Leon me disse que existe uma rachadura em tudo e que é assim que a luz entra, não … Continue lendo
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O Dia Em Que Os Discos Voadores Chegaram – Neil Gaiman #umpoemapordia
Naquele dia, os discos voadores aterrissaram. Centenas deles, dourados, Em silêncio, descendo dos céus como se fossem grandes flocos de neve, E, os Terráqueos, estavam parados e observavam, enquanto eles desciam, Na espera, com bocas secas, aguardando para descobrir o … Continue lendo
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Motivo – Cecilia Meirelles #umpoemapordia
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, … Continue lendo
Verbo Ser – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só … Continue lendo
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Ouvir Estrelas – Olavo Bilac #umpoemapordia
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto … E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio … Continue lendo
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Augúrios da Inocência – William Blake #umpoemapordia
(Para ver um mundo em um grão de areia E um paraíso numa flor do campo, Segure o infinito na palma de sua mão E a eternidade em uma hora.) (A íntegra, em inglês, do poema de William Blake. Infelizmente … Continue lendo
Três poemas e uma entrevista do aniversariante Julio Cortázar
LA MOSCA Te tendré que matar de nuevo. Te maté tantas veces, en Casablanca, en Lima, en Cristianía, en Montparnasse, en una estancia del partido de Lobos, en el burdel, en la cocina, sobre un peine, en la oficina, en … Continue lendo
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Do Desejo – Hilda Hilst #umpoemapordia
I Porque há desejo em mim, é tudo cintilância. Antes, o cotidiano era um pensar alturas Buscando Aquele Outro decantado Surdo à minha humana ladradura. Visgo e suor, pois nunca se faziam. Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo Tomas-me … Continue lendo
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Asas – Italo Calvino
Poemas são asas A espera de pássaros É dolorosa a jornada das aves sem asas Que, por não conhecerem o céu, Ainda migalham metáforas pelo chão (trecho do conto A Aventura de um Poeta, do livro Os Amores Difíceis, de 1958)
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A Cruz da Estrada – Castro Alves
Caminheiro que passas pela estrada, Seguindo pelo rumo do sertão, Quando vires a cruz abandonada, Deixa-a em paz dormir na solidão. Que vale o ramo do alecrim cheiroso Que lhe atiras nos braços ao passar? Vais espantar o bando buliçoso … Continue lendo