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Arquivo da tag: Carlos Drummond de Andrade
Não se mate – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será. Inútil você resistir ou mesmo suicidar-se. Não se mate, oh não se mate, … Continuar lendo
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O Constante Diálogo – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
Há tantos diálogos Diálogo com o ser amado o semelhante o diferente o indiferente o oposto o adversário o surdo-mudo o possesso o irracional o vegetal o mineral o inominado Diálogo consigo mesmo com a noite os astros os mortos … Continuar lendo
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Resíduo – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
De tudo ficou um pouco Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco. Ficou um pouco de luz captada no chapéu. Nos olhos do rufião de ternura ficou um pouco (muito pouco). Pouco ficou … Continuar lendo
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Verbo Ser – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só … Continuar lendo
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Eterno – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
E como ficou chato ser moderno. Agora serei eterno. Eterno! Eterno! O Padre Eterno, a vida eterna, o fogo eterno. (Le silence éternel de ces espaces infinis m’effraie.) — O que é eterno, Yayá Lindinha? — Ingrato! é o amor … Continuar lendo
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Ao Amor Antigo – Carlos Drummond de Andrade
O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença. Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença. O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza. Por … Continuar lendo
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Essas Coisas – Carlos Drummond de Andrade
Você não está mais na idade de sofrer por essas coisas. Há então a idade de sofrer e a de não sofrer mais por essas, essas coisas? As coisas só deviam acontecer para fazer sofrer na idade própria de sofrer? … Continuar lendo
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Ausência – Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência: A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que … Continuar lendo