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Arquivo da categoria: poesia
Os Homens Ocos – T.S. Eliot (1925)
I Nós somos os homens ocosOs homens empalhadosUns nos outros amparadosO elmo cheio de nada. Ai de nós!Nossas vozes dessecadas,Quando juntos sussurramos,São quietas e inexpressasComo o vento na relva secaOu pés de ratos sobre cacosEm nossa adega evaporada Fôrma sem … Continuar lendo
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Acordai – José Gomes Ferreira
Acordaiacordaihomens que dormisa embalar a dordos silêncios visvinde no clamordas almas virisarrancar a florque dorme na raíz Acordaiacordairaios e tufõesque dormis no are nas multidõesvinde incendiarde astros e cançõesas pedras do maro mundo e os corações Acordaiacendeide almas e de … Continuar lendo
O Que É – Erich Fried
É um absurdo diz a razão É o que é diz o amor É azar diz o cálculo É só dor diz o medo É desespero diz a inteligência É o que é diz o amor É ridículo diz o … Continuar lendo
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Impressões do Teatro – Wislawa Szymborska #umpoemapordia
Para mim, o mais importante na tragédia é o sexto ato: o ressuscitar dos mortos das cenas de batalha, o ajeitar das perucas e dos trajes, a faca arrancada do peito, a corda tirada do pescoço, o perfilar-se entre os … Continuar lendo
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Minhas 7 Quedas – Paulo Leminski #umpoemapordia
minha primeira queda não abriu o pára-quedas daí passei feito uma pedra pra minha segunda queda da segunda à terceira queda foi um pulo que é uma seda nisso uma quinta queda pega a quarta e arremeda na sexta continuei … Continuar lendo
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A Flor – Robert Creeley #umpoemapordia
Creio que cultivo tensões como flores num bosque onde ninguém vai. Cada ferida é perfeita, fecha-se em si mesma num minúsculo botão imperceptível, fazendo dor. A dor é uma flor como aquela como este, como aquele, como esta. I think … Continuar lendo
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Sete Poemas do Pássaro – Orides Fontela #umpoemapordia
I O pássaro é definitivo por isso não o procuremos: ele nos elegerá. II Se for esta a hora do pássaro abre-te e saberás o instante eterno. III Nunca será mais a mesma nossa atmosfera pois sustentamos o vôo que … Continuar lendo
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O Quarto Branco – Charles Simic #umpoemapordia
O óbvio é difícil de provar. Muitos preferem o oculto. Eu também preferia. Eu escutava as árvores. Elas guardavam um segredo que estavam prestes a me revelar — e não o fizeram. Veio o verão. Cada árvore de minha rua … Continuar lendo
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O mundo estava no rosto da amada – Rainer Maria Rilke #umpoemapordia
O mundo estava no rosto da amada – e logo converteu-se em nada, em mundo fora do alcance, mundo-além. Por que não o bebi quando o encontrei no rosto amado, um mundo à mão, ali, aroma em minha boca, eu … Continuar lendo
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Mas depois da revolução…
Manifesto (2015) – Jules Rosefeldt