-
Posts recentes
Comentários
Arquivos
Categorias
Meta
Arquivo da categoria: poesia
Anfiguri – Vinicius de Moraes #umpoemapordia
Aquilo que eu ouso Não é o que quero Eu quero o repouso Do que não espero. Não quero o que tenho Pelo que custou Não sei de onde venho Sei para onde vou. Homem, sou a fera Poeta, sou … Continuar lendo
Eu-Mulher – Conceição Evaristo #DiadoPoeta #umpoemapordia
Uma gota de leite me escorre entre os seios. Uma mancha de sangue me enfeita entre as pernas Meia palavra mordida me foge da boca. Vagos desejos insinuam esperanças. Eu-mulher em rios vermelhos inauguro a vida. Em baixa voz violento … Continuar lendo
Aos que virão depois de nós – Bertold Brecht #umpoemapordia
Realmente, vivemos tempos muito sombrios! A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas denota insensibilidade. Aquele que ri ainda não recebeu a terrível notícia que está para chegar. Que tempos são estes, em que é quase um delito falar de … Continuar lendo
Publicado em poesia
Marcado com Aos que virão depois de nós, Bertold Brecht, Manuel Bandeira, revolta
Deixe um comentário
Não se mate – Carlos Drummond de Andrade #umpoemapordia
Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será. Inútil você resistir ou mesmo suicidar-se. Não se mate, oh não se mate, … Continuar lendo
Publicado em poesia
Marcado com #umpoemapordia, Carlos Drummond de Andrade, Não se Mate, poesia
Deixe um comentário
Poema – Frank O’Hara (1950) #umpoemapordia
Se eu soubesse exatamente porque a castanheira parece estar a ponto de flamejar ou morrer, suas pirâmides tremulam, eu te contaria? Talvez não. Nós devemos manter o interesse por selos estrangeiros, horários de trem, placares de baseball, e psicologia anormal, … Continuar lendo
A Poesia é uma Arma Carregada de Futuro – Gabriel Celaya #umpoemapordia
Quando já nada se espera particularmente exaltante, mas palpitamos e seguimos aquém da consciência, feramente existindo, cegamente afirmando como um pulso que golpeia as trevas; quando miramos de frente os vertiginosos olhos claros da morte; dizemos as verdades: as bárbaras, … Continuar lendo
Publicado em poesia
Marcado com Gabriel Celaya, Guerra Civil Espanhola, poesia, poesia espanhola
1 Comentário
Julga-me a gente toda por perdido – Luís de Camões #umpoemapordia
Julga-me a gente toda por perdido, Vendo-me tão entregue a meu cuidado, Andar sempre dos homens apartado E dos tratos humanos esquecido. Mas eu, que tenho o mundo conhecido, E quase que sobre ele ando dobrado, Tenho por baixo, rústico, … Continuar lendo
Publicado em poesia
Marcado com #umpoemapordia, Julga-me a gente toda por perdido, Luís de Camões, poesia
Deixe um comentário
Nem Sequer Sou Poeira – Jorge Luis Borges #umpoemapordia
Não quero ser quem sou. A avara sorte Quis-me oferecer o século dezassete, O pó e a rotina de Castela, As coisas repetidas, a manhã Que, prometendo o hoje, dá a véspera, A palestra do padre ou do barbeiro, A … Continuar lendo
Publicado em poesia
Marcado com Jorge Luis Borges, Nem Sequer Sou Poeira, poesia
Deixe um comentário
#umpoemapordia Ana Cristina Cesar
Tenho uma folha branca e limpa à minha espera: mudo convite tenho uma cama branca e limpa à minha espera: mudo convite tenho uma vida branca e limpa à minha espera. (Ana Cristina Cesar)
Publicado em poesia
Deixe um comentário
Sísifo – Miguel Torga #umpoemapordia
Recomeça…. Se puderes Sem angústia E sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade. E, nunca saciado, Vai colhendo ilusões sucessivas no … Continuar lendo