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Category Archives: poesia
R.I.P. (poema de Cristina Peri Rossi)
Ese amor murió sucumbió está muerto aniquilado fenecido finiquitado occiso perecido obliterado muerto sepultado entonces, ¿por qué late todavia? Cristina Peri Rossi é uma escritora, poeta e tradutora uruguaia, nascida em 1941. Desde 1972 vive em Barcelona, na Espanha, onde … Continue lendo
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Com a tag Cristina Peri Rossi, literatura, Literatura latino-americana, poesia, Poesia latino-americana, Poesia uruguaia
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O Veredicto – Anna Akhmatova
E a pétrea palavra caiusobre o meu peito ainda vivo.Pouco importa: estava pronta.Dou um jeito de aguentar. Hoje, tenho muito o que fazer:devo matar a memória até o fim.Minha alma vai ter de virar pedra.Terei de reaprender a viver. Senão… … Continue lendo
Os Homens Ocos – T.S. Eliot (1925)
I Nós somos os homens ocosOs homens empalhadosUns nos outros amparadosO elmo cheio de nada. Ai de nós!Nossas vozes dessecadas,Quando juntos sussurramos,São quietas e inexpressasComo o vento na relva secaOu pés de ratos sobre cacosEm nossa adega evaporada Fôrma sem … Continue lendo
Publicado em filmes, poesia
Com a tag Apocalypse Now!, Homens Ocos, Marlon Brando, poesia, TS Eliot
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Acordai – José Gomes Ferreira
Acordaiacordaihomens que dormisa embalar a dordos silêncios visvinde no clamordas almas virisarrancar a florque dorme na raíz Acordaiacordairaios e tufõesque dormis no are nas multidõesvinde incendiarde astros e cançõesas pedras do maro mundo e os corações Acordaiacendeide almas e de … Continue lendo
O Que É – Erich Fried
É um absurdo diz a razão É o que é diz o amor É azar diz o cálculo É só dor diz o medo É desespero diz a inteligência É o que é diz o amor É ridículo diz o … Continue lendo
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Com a tag #umpoemapordia, amor, Erich Fried, O Que é, poesia, poeta austríaco, Vanderley Mendonça
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Impressões do Teatro – Wislawa Szymborska #umpoemapordia
Para mim, o mais importante na tragédia é o sexto ato: o ressuscitar dos mortos das cenas de batalha, o ajeitar das perucas e dos trajes, a faca arrancada do peito, a corda tirada do pescoço, o perfilar-se entre os … Continue lendo
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Minhas 7 Quedas – Paulo Leminski #umpoemapordia
minha primeira queda não abriu o pára-quedas daí passei feito uma pedra pra minha segunda queda da segunda à terceira queda foi um pulo que é uma seda nisso uma quinta queda pega a quarta e arremeda na sexta continuei … Continue lendo
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A Flor – Robert Creeley #umpoemapordia
Creio que cultivo tensões como flores num bosque onde ninguém vai. Cada ferida é perfeita, fecha-se em si mesma num minúsculo botão imperceptível, fazendo dor. A dor é uma flor como aquela como este, como aquele, como esta. I think … Continue lendo
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Sete Poemas do Pássaro – Orides Fontela #umpoemapordia
I O pássaro é definitivo por isso não o procuremos: ele nos elegerá. II Se for esta a hora do pássaro abre-te e saberás o instante eterno. III Nunca será mais a mesma nossa atmosfera pois sustentamos o vôo que … Continue lendo
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O Quarto Branco – Charles Simic #umpoemapordia
O óbvio é difícil de provar. Muitos preferem o oculto. Eu também preferia. Eu escutava as árvores. Elas guardavam um segredo que estavam prestes a me revelar — e não o fizeram. Veio o verão. Cada árvore de minha rua … Continue lendo
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Com a tag #umpoemapordia, Charles Simic, O Quarto Branco, poesia
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