Bem-vindos à nausea online, azeda como um prato de arroz vencido que como por entre fileiras de formigas ativas e baratas à espreita.
Que caiam restos de meu banquete para celebrarmos, nas frestas de um castelo em ruínas, a derrota dos renegados.
Pois também vou festejar, pequeninas companheiras insones.
Em zigue-zague altivo, o mendigo ultrajante lhes oferece o grão.
O labirinto é sua casa! Ocupem!
Fanfarras às alturas!
Em meu pulmão respiro a fumaça toxica de mais um consolo indigente. Alimento dos desesperados.
Que venha a avalanche!
Deixemos as pedras rolarem por todo canto.
Somos ínfimos e inatingíveis para tudo que pesa e destroça.
Se colocam a lâmina enferrujada em nosso peito, com o dedo nos lábios peçamos silêncio e empurremos o punhal ao fundo, para que encontre a sólida rocha que bombeia sangue arenoso.
Pragas que somos, sobreviveremos a mais uma noite.
Somos nela invisíveis.
Zumbizemos até a aurora.
E mastiguemos as pedras pela eternidade na fria correnteza que nos levará além.