Tive o prazer de ouvir Galeano na 2a. Bienal do Livro de Brasília, em 2014, quando leu no auditório do Museu Nacional de Brasília alguns contos de seu último livro, Os Filhos dos Dias – lançado no Brasil com tradução de Eric Nepumoceno.
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Vi Galeano num evento na Casa de Laurinda Santos Lobo, ali em santa Teresa, por volta de 1990-91. Ele leu alguns trechos de seus livros e também falou de improviso. Era ainda aquele ambiente pós-queda do muro, em que se falava (seriamente) do fim da História e do triunfo inevitável do liberalismo. Também era um momento em que as lutas coletivas perdiam espaço para a busca das conquistas individuais. Ver Galeano falar foi algo que me deu combustível para continuar remando contra essa maré. Ele foi um bastião da intelectualidade que luta, que escolhe o lado dos oprimidos.
Pensei o mesmo, Marcos, depois de ouvi-lo aqui em Brasilia. A gente precisa desses caras pra não esmorecer em meio à mediocridade vazia do mercado, que nos mói e neutraliza.