Desenhado na década de 1940 por um grupo de surrealistas liderado pelo escritor e poeta francês André Breton, esse baralho de tarô que encontrei lá no site Dangerous Minds traz ícones do movimento ilustrando as cartas, como Hegel, Freud, Marquês de Sade, Baudelaire, Paracelso e outros. A clássica hierarquia das cartas – rei, rainha, valete – foi substituída por outra – gênio, sereia e mago. Os naipes também mudaram de ouros, copas, espadas e paus para chamas e rodas (naipes vermelhos) e fechaduras e estrelas (naipes pretos). As chamas representam o amor e o desejo, as rodas representam a revolução. As estrelas representam os sonhos e as fechaduras, o conhecimento.
As três maiores cartas de cada naipe, no baralho de tarô surrealista:
Chamas
Gênio: Baudelaire
Sereia: Marianna Alcofardo
Mago: Novalis
Fechadura
Gênio: Hegel
Sereia: Hélène Smith
Mago: Paracelso
Rodas
Gênio: Marquês de Sade
Sereia: Lamiel (personagem de Stendhal)
Mago: Pancho Villa
Estrelas
Gênio: Lautréamont
Sereia: Alice (personagem de Lewis Carroll)
Mago: Freud
Na galeria lá em cima, inclui também a versão do artista chileno Roberto Matta para o Arcano 17 (As Estrelas), carta que deu nome a um livro de André Breton.