Palavras – Sylvia Plath

539214_476757345693441_1762455015_n

Golpes,
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.

A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
sobre a rocha

Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro

Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável. Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas Decidem uma vida.

(Tradução: Ana Cristina Cesar)

Esta entrada foi publicada em poesia e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário