“Quando desenhamos uma linha, frequentemente a cruzamos também. Porque linhas no papel são armas, e sátira foi feita para cortar até o osso. Mas osso de quem? Qual exatamente é o alvo?”
Agora que a poeira do ataque à revista francesa Charlie Hebdo abaixou, podemos discutir melhor o humor e a sátira, e seus limites e consequências. Joe Sacco, quadrinista e jornalista, premiado em ambas categorias com as HQs sobre a Palestina, coloca alguns pingos nos ‘iis’, discutindo o assunto de maneira equilibrada. Sim, ele diz, podemos desenhar, debochar e criticar o que quisermos. Mas com qual propósito? Onde queremos chegar? Veja o quadrinho que Sacco fez, publicado hoje pelo The Guardian: