Com a ficção, a arte, a escrita, é importante que, ainda que você esteja trabalhando em áreas da fantasia completamente diferentes, haja ali uma ressonância emocional. É importante que uma história soe real a nível humano, mesmo que nunca tenha acontecido.
Pra comemorar os 58 anos do Alan Moore, um dos mais geniais autores de HQ de todos os tempos, o guru do Neil Gaiman, nada melhor do que rever o documentário sobre sua obra e pensamentos. São do Moore histórias antológicas como Watchmen, V de Vingança, Do Inferno, Liga Extraordinária, e um romance até agora, A Voz do Fogo (excelente, tem no Brasil, pela editora Conrad – aqui). E parece que tá escrevendo um novo livro, Jerusalém.
Suas histórias estão recheadas de mitologia, paganismo, misticismo, política. Sou fã de carteirinha.
Eu tendo a pensar o paganismo como um tipo de alfabeto, de linguagem. É como se todos os deuses fossem letras dessa linguagem. Elas expressam nuances, sombras de uma espécie de significado ou certa sutileza de idéias, enquanto o monoteísmo é só uma vogal, onde tudo está reduzido a uma simples nota, que quem a emite nem sequer a entende.
Meu Deus…cada doido que aparece!…hahah