Žižek: A lição da vitória de Corbyn

Toda a esquerda brasileira, os movimentos sociais, coletivos, ONGs etc do campo progressista, com raras exceções, precisam ler com urgência e entender que o caminho que trilham é tão autoritário quanto o que combatem…

Além desse texto do Zizek, outro muito interessante que vai na mesma linha é o da Camila Spósito, que li no site Outras Palavras. Alguns trechos:

“Triste é o papel daqueles que, tendo se proposto a mudar o mundo, tornam-se incapazes de buscar alternativas e se limitam a imitar, com sinal trocado, a atitude do opressor.”

(…)

“A esquerda tem que deixar de ser reativa e abandonar padrões mentais que empacam a análise política na identificação da “culpa” do opressor, ou vai perder mais uma vez a chance de ser a voz porta-voz da nova sociedade que se anuncia, confirmando, por ação ou omissão, a tendência sombria de ser a vítima histórica.”

Precisa desenhar?

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PorSlavoj Žižek.

O inesperado sucesso de Jeremy Corbyn e do Labour Party nas urnas inglesas deixou vermelha de vergonha a sabedoria cínica predominante entre os pretensos especialistas políticos. Até mesmo aqueles que se diziam simpatizar com Corbyn, mas que se esquivavam com a desculpa de que “Sim, eu votaria nele, mas a realidade é que ele é inelegível, o povo está muito manipulado e amedrontado, o momento ainda não é ideal para um lance tão radical.”

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