
Michael Moore, sempre ele, fez um texto brilhante sobre a anunciada falência da General Motors e deu o caminho das pedras para o governo americano, agora principal acionista da empresa, dar um foco sustentável no empreendimento. O texto já vem rodando pela net há algum tempo, mas faço questão de registrá-lo aqui. São nove dicas de como a GM pode ser socioambientalmente responsável, deixando de fabricar carrões poluentes e egoístas para produzir transporte de massa, limpo e seguro. Nas palavras de Moore:
Não coloque outros US$ 30 bilhões nos cofres da GM para a fabricação de carros. Em vez disso, use esse dinheiro para manter a atual força de trabalho da empresa – e boa parte daqueles que foram demitidos – empregada para que possam produzir os novos modelos do transporte do século 21. Deixem eles começarem os trabalhos de conversão já.
(leia aqui o texto na íntegra, em inglês)
Moore praticamente deve à GM seu sucesso no mundo dos documentários, já que ela foi a estrela do seu primeiro filme, Roger & Me (de 1989), em que o cineasta persegue o então presidente da empresa – Roger Smith – para que ele explique o fechamento de 11 fábricas na região de Flint, cidade natal de Michael Moore. Veja aqui o trailer do filme.
O futuro da GM (agora sigla para Government Motors, piadinha que andou circulando pelo twitter), empresa que matou o carro elétrico na década de 1990, pode sinalizar os novos caminhos de toda a indústria automobilística. O mundo dá voltas…
Aliás, já viu o filme Quem Matou o Carro Elétrico? É um documentário de 2006 sobre o EV1, veículo produzido pela GM na década de 1990 e foi abortado por pressão da indústria petrolífera e automobilística. Tá aqui, dividido em 10 partes de cerca de 10 minutos cada. Tranquilinho.
Ok, vai uma palinha – o trailer:
Oi Jorge!
Você conhece um vídeo que conta como a GM acabou com o transporte coletivo nos EUA, na primeira metade do século passado?
A quebra da empresa parece a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar…
beijo
Puxa gostei muito do trailer, muito bom mesmo.